Eu resolvi escrever fics sobre eles aqui no blog... Porque é legal -q
Como estamos na época de natal, vai ser uma fic especial de natal... E ela vai ser grande, porque é um especial, então vou dividir em capítulos.
Mas tem um pequeno probleminha... Eu vou postar o primeiro capítulo hoje, mas vou viajar amanhã... Então só vou poder continuar a fic depois de voltar (semana que vem). De qualquer modo, espero que gostem ^^
Zarah e Mathy são dois melhores amigos que moram na cidade (fictícia) de Happytown. Essa cidade é habitada somente por criaturas como monstros, fadas, duendes e etc... Zarah é um demônio que foi expulso do inferno por ser considerado muito "bonzinho". Ele conheceu Mathy, que é um tanuki, e se tornou seu melhor amigo. Então ambos foram morar na casa de Peter, um pé-grande e irmão mais velho adotivo de Mathy. Mathy mora com Peter (e é sustentado por ele) porque a mãe adotiva deles (que é uma dragão fêmea) obrigou, já Zarah concordou em ajudar na casa fazendo tarefas em troca de poder morar lá. Tempo depois apareceu Andriw, que é o primeiro humano a colocar os pés em Happytown, ele foi parar lá por acidente, se tornou amigo de Zarah e Mathy e a partir daí também ficou morando na casa de Peter.
Mathy, apesar de ter 17 anos, é bastante infantil, teimoso e preguiçoso. Já Zarah (que tem 16) tenta ser um pouco mais responsável pra evitar que Mathy faça muita burrada... Porém, muitas vezes ele mesmo acaba fazendo.
A busca pelo papai Noel.
Mathy entrou apressado dentro de casa enquanto gritava:
- Zarah!!!!!!!!! Zaraaah!! Zaaaaraaahh!!!
Zarah estava na cozinha ajudando Peter a colocar a mesa para o almoço.
Mathy correu até lá, ainda gritando:
- ZAAAARRRRRAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- O que foi?? –Zarah respondeu, se virando de repente.
- O Andriw me contou uma coisa muito legal cara! Você precisa ouvir!!
- Hei – Interrompeu Peter, que estava lavando a louça – Eu pedi pra você e o Andriw irem lá fora cortar a grama, vocês fizeram isso?
- O Andriw tá fazendo! – Respondeu Mathy.
- E você nem tá ajudando ele, Mathy? – Perguntou Zarah – Coitado...
- Ele consegue dar conta disso sozinho, não se preocupem.
- Que novidade... Você não está ajudando com as tarefas de casa. Por que eu não fico surpreso com isso? Nem sei por que ainda deixo você morar comigo. – Peter resmungou, enquanto voltava a lavar a louça.
- Porque a mamãe mandou.
- Tá bom – Zarah interrompeu – Fala o que você queria me dizer.
- Ah é mesmo!!! – Respondeu Mathy animado – O Andriw me contou uma coisa muito incrível!! É uma coisa muito incrível mesmo, Zarah!!! A mais incrível do mundo... Não... Do UNIVERSO!!! – Enquanto falava seus olhinhos brilhavam e seu corpo tremia todo de empolgação.
- Diz logo o que é!
- O Andriw me disse que o Natal tá chegando!!!!!!!!!!!!
- Ah... É só isso... – Calmamente virou-se de costas e continuou arrumando a mesa.
- Como “só isso”?? E você por acaso sabe o que é Natal?? – Mathy dizia enquanto caminhava até a frente de Zarah.
- Sei sim... Eu morava no inferno, eu tinha contato com humanos, esqueceu?
- Então por que você nunca falou disso comigo?
- Porque eu sou um demônio! Por que diabos eu me preocuparia com uma festa cristã?
Peter se aproximou mais uma vez dos dois:
- Quando eu vivia na floresta eu costumava ver os humanos comemorando essa coisa de Natal...
- Sério??? – Os olhos de Mathy brilharam de novo – E como era??
- Era um negócio super retardado... Eles enchiam as coisas com luzinhas gays e ficavam cantando musiquinhas idiotas. Depois, ficavam se abraçando. uma melação do caralho.
- Só isso? – Abaixou as orelhinhas, parecendo decepcionado.
- É... Na verdade não... Teve uma coisa que eu gostei muito...
- O que??? – Zarah e Mathy perguntaram em conjunto.
- Tinha... Uma mesa...
- Uma mesa? – Perguntou Mathy confuso.
- Uma mesa.... Cheia... CHEEIAAA DE COMIDDAAA!!! – Os olhos de Peter brilhavam e ele começou a babar enquanto terminava – Tinham vários tipos de carne, doces e outras coisas!! Nunca vi tanta comida junta na minha vida! Queria ser rico só pra poder fazer um banquete igual aquele!
Zarah ficou observando aquilo com seu olhar vago por alguns segundos.
Ele achou que não havia mais nada a ser dito, então resolveu voltar para o que estava fazendo.
Quando de repente, Mathy interrompe mais uma vez:
- Mas espera! Tem uma coisa que o Andriw me contou desse negócio de Natal!
- O que? – Disse Zarah, Mathy pulou em cima da mesa:
- Ele me disse que tem um cara gordão, tipo o Peter, só que bem mais velho. Ele usa roupas vermelhas, e em todo Natal entrega presentes que ele constrói na sua fabrica com ajuda dos seus doentes e entrega em todo mundo! Ah, ele também disse que esse cara voa num trenó puxado por vacas.
-... – Zarah suspirou – Mathy... Não são “doentes” que constroem os brinquedos... São DUENDES.
- Ah bom. Bem que achei estranho um bando de gente doente trabalhando, achei isso uma baita de uma exploração!
- Também não são vacas, são renas.... E esse cara que você tá falando é o “papai Noel”... E sinto informar, mas ele não existe.
- Não???
- Não.
- Mas... Mas o Andriw me disse! Ele mentiu? – Perguntou meio bravo.
- Não é que ele mentiu... – Respondeu Zarah, enquanto esfregava a cabeça – É que essa história de papai Noel é meio que uma lenda entre os humanos. Mas ele não existe de verdade, é só historinha que inventam pra enganar criançinhas...
- Mas...
- Sem “mas”, Mathy. Ele não existe acabou. É só por isso que você ficou impressionado com essa coisa de Natal?
- É...
- Então pronto, já pode esquecer. Agora sai de cima da mesa, eu acabei de limpar aí poxa!
Mathy saltou de cima da mesa. No mesmo instante Andriw entrou na cozinha, estava sujo de grama e terra, parecendo bastante exausto. Ele perguntou:
- Mathy! Por que saiu correndo daquele jeito e me deixou lá sozinho?
- Foi mal... – Respondeu Mathy com as orelhinhas baixas, bastante chateado.
- O que aconteceu com ele?
- Por que você foi falar pra ele desse lance de papai Noel? – Zarah perguntou.
- Hã? Bom... É porque como estamos em Dezembro eu acabei lembrando do Natal, aí entrei no assunto.
- É, mas você podia ter falado pro Mathy que o papai Noel era só lenda! Você sabe como ele fica facilmente impressionado.
- Ahm... É que... Sei lá cara...
- Como assim? Não vai me dizer que você acredita nessa coisa de papai Noel, né Andriw?
- Eu não acreditava... Quer dizer... Eu tinha certeza de que ele não existia antes de vir morar aqui.
- Como assim?
- Eu moro com um pé grande, um demônio e um tanuki... Tenho vizinhos que são vampiros, dragões, fadas...
- Tá bem, tá bem... Pensando por essa forma... Você até que tem razão, mas... Com o papai Noel é diferente, ninguém nunca viu ele, então é obvio que ele não existe!
Mathy entrou mais uma vez na conversa:
- Ninguém nunca viu porque ele mora no pólo norte! E ele só aparece quando tem certeza que todos estão dormindo!! – Em seguida cruzou os braços.
- Isso é verdade. – Completou Andriw sorrindo e também cruzando os braços.
- Ma... Mas o que?!? Tá! ... Então tá bom. Vão atrás desse papai Noel, depois não digam que eu não avisei. – Zarah respondeu meio irritado, depois foi para o outro lado da cozinha.
Naquela noite Zarah e Mathy estavam no seu quarto, deitados no beliche. Mathy dormia na cama de cima. Ele não parava de revirar na cama, por causa disso Zarah também não conseguia dormir.
- Mathy... – Ele disse.
- Oi.
- Quer parar de ficar se mexendo? Que coisa! Eu não consigo dormir assim.
- Foi mal, é que não consigo pegar no sono... Eu to muito agitado!
- Por quê? Você bebeu café escondido de novo?
- Não... Não é isso, eu só to pensando.
- No que?
- Eu queria saber se essa coisa de papai Noel é verdade ou não.
- Que? Você ainda tá pensando nisso Mathy? Esquece isso, vai dormir.
- Mas Zarah! – Zarah olhou para cima e viu a cabeça de Mathy aparecer no canto da cama – E se for verdade? Tem tanta coisa que eu gostaria de pedir pro papai Noel...
- Se for verdade não vai adiantar nada você ficar pensando nisso agora, já tá muito tarde. Amanhã você se preocupa com isso.
Mathy voltou a deitar sua cabeça no travesseiro, sem dizer nada. Zarah fechou seus olhos, pensou que finalmente ia conseguir dormir.
De repente Mathy apareceu ali novamente dizendo:
- Hei Zarah, amanhã você me ajuda a descobrir se essa coisa de papai Noel é verdade?
- Que? Eu?? – Ele se assustou.
- É!! – Mathy respondeu sorrindo.
- Mas por que eu? Eu não acredito nessa coisa, pede pro Andriw!
- Mas você é meu melhor amigo... Nós sempre fazemos todas as coisas juntos...
- Cara...
- Por favor... – Abaixou as orelhinhas e fez uma carinha triste.
- Não faz essa cara...
- Por favor, Zarah..........
Zarah parou por alguns segundos para pensar, depois suspirou e respondeu:
- Tá bom, tá bom... Agora dá pra você ir dormir?
- Yeeey!! – Mathy sorriu, então novamente encostou no travesseiro e fechou os olhos. Os dois dormiram.
Amanheceu e Zarah ainda dormia tranquilamente. Ele começou a sentir alguma coisa cutucando seu rosto, se levantou tonto de sono e colocou seus óculos. Mathy estava em pé ao lado de sua cama sorrindo:
- Finalmente você acordou! – Disse animado.
- Hã?? – Ainda meio tonto Zarah olhou para o despertador – Ah... São oito horas... Por que me acordou tão cedo? Eu to de férias... – Dizendo isso, ele se virou de lado e cobriu até os ombros – Me acorde quando for meio dia.
Mathy então começou a puxar a coberta enquanto falava:
- Zaraaahhh!! Você falou que ia me ajudar!!!
Zarah se levantou bruscamente e disse irritado:
- Você vai ficar enchendo o saco se eu não for te ajudar nisso logo, não é?
- Vou.
- Ahhh... – Colocou a mão no rosto – Tá bem. Só deixa eu tomar café antes!
Eles desceram até a cozinha para comer. Peter estava sentado à mesa, enquanto lia jornal e tomava uma xícara de café. Olhou para Zarah e Mathy que haviam acabado de entrar e disse:
- Chegou gente nova na vizinhança.
- Sério? – Surpreendeu-se Zarah – Que legal! Quem são?
- Não sei... Ainda não fui olhar. Vocês podiam fazer isso.
- Tá legal, depois do café a gente vai lá.
- É sempre bom dar boas vindas quando chegam novos vizinhos – Peter dizia enquanto terminava de tomar seu café, dobrava o jornal embaixo do braço e se levantava – Eles podem ficar tão felizes que queiram convidar vocês pra entrar e comer um pedaço de torta, sei lá.... Se eles fizerem isso não esqueçam de trazer um pra mim também, heim? Se não deixo vocês sem jantar. - Então saiu da cozinha.
Zarah também pegou uma xícara de café e se sentou, Mathy pegou uma tigela de cereal e começou a colocar leite. Zarah disse:
- Então, Mathy... Como você pretende descobrir se o papai Noel existe ou não?
- Não sei... – Respondeu enquanto mastigava – Você é o inteligente, você tem que saber.
- Como assim “eu sou o inteligente”? Não é você que ficava se gabando antes de ser mais inteligente que eu?
- Aff Zarah... Eu falava isso de zoa, entendeu?
- De zoa... Sei sei...
- Por favor Zarah!
- Tá bem! Então vamos fazer assim, quando a gente for falar com os novos vizinhos depois a gente vai até a biblioteca. Lá eu te mostro livros que falam sobre todas as criaturas existentes, daí você vai ver que nunca na vida foi visto um “papai Noel”, então ele não existe... E você vai ter que esquecer dele.
- Hunf... Eu só vou acreditar vendo.
- Então eu te mostro.
Ambos acabaram de comer e foram para fora.
Caminhavam em direção a casa onde os novos vizinhos haviam se mudado. Zarah ia falando:
- A gente também podia passar na loja de vídeo-game depois, né Mathy? Acabaram de lançar aquele jogo que a gente queria! Eu fiquei o mês todo juntando grana pra...
- Zarah... – Mathy interrompeu – Olha...
- O que? – Ele olhou para Mathy, que não parava de olhar fixamente para frente. Então se virou na direção para onde ele estava olhando.
- O que? Não estou vendo nada... Só a casa dos novos vizinhos.
- Mas Zarah!! Olha!
Era uma casa normal, mas ela estava completamente enfeitada com luzinhas piscantes por todo o telhado.
- Você viu??? Você viu???? – Dizia Mathy surpreso, enquanto apontava.
- É... Certamente eles tem um péssimo gosto pra decoração – Encolheu os ombros – Mas e daí?... Isso é problema deles, só viemos dar as boas vindas.
- Não cara!! Não é isso!!!! Essa decoração... Não te lembra alguma coisa?
- Hummm... – Zarah colocou a mão no queixo – Não sei... Me parece familiar.
- É igual a decoração que o Peter disse que os humanos fazem na época de Natal!
- Nossa cara! Você tem razão! Mas é estranho... Criaturas como a gente não costumam comemorar essas coisas humanas... Será que uma família de humanos se mudou pra cá?
- Hei!! Talvez eles possam me dar a resposta se papai Noel existe ou não!
- Aahh cara... – Deu um tapa no próprio rosto – Você quer esquecer disso? Já disse que isso é historinha inventada pelos humanos! – Quando se deu conta, Mathy já havia corrido para frente da casa.
- Hei!! –Zarah gritou, enquanto corria atrás.
Eles tocaram a campainha, uma voz fina respondeu cantarolando de lá de dentro:
- Já vaaaiii! ♪
A porta se abriu lentamente, quando já estava completamente aberta Zarah disse em um sorriso simpático:
- Oi... Nos somos seus vizinhos... – Ele parou de falar quando percebeu que não havia ninguém ali. Os dois então olharam para baixo e perceberam que lá estava uma criatura pequena um pouco mais baixa que o Mathy, gordinha, com as bochechas rosadas e orelhas pontudas. Ela disse:
- Oh! É um prazer conhecer vocês! Podem entrar, fiquem a vontade.
Eles entraram. Perceberam que a decoração de lá de dentro era bem mais exagerada que do lado de fora. Havia arvores de natal, bonecos de neves, bengalas de açúcar e outras coisas. Mathy e Zarah se sentaram no Sofá (que era um pouco pequeno para Zarah, Mas Mathy conseguia sentar normalmente). A pequena criatura disse:
- Esperem um minutinho! Vou trazer alguma coisa pra vocês, depois conversamos um pouco! ♪
- Tudo bem... – Respondeu Zarah.
Quando ela foi para a cozinha, Mathy se aproximou um pouco de Zarah e cochichou:
- Hei cara... Ela num é um daqueles doentes, igual na história do papai Noel?
- É duende cara... DUENDE. E não sei... Ela pode ser um gnomo, sei lá... Nunca entendi muito bem a diferença entre essas coisas.
- Se ela for um duende, ela pode saber sobre o papai Noel!
- Você não consegue esquecer isso mesmo, né?
- Não!
- Voltei!!! ♪ - A criaturinha cantarolou mais uma vez, enquanto se aproximava dos dois, que parara m rapidamente de conversar e voltaram para seus lugares. Ela trazia uma bandeja de biscoitos com formato de bonequinhos:
- Acabaram de sair do forno! Estão muito deliciosos.
- Obrigado. – Disse Zarah. – Os dois começaram a comer.
- Então... – Continuou a criaturinha – Me contem mais sobre vocês! Acabamos de nos mudar e até agora vocês foram os primeiros a virem falar com a gente. O que vocês são?
- Eu sou Zarah e esse aqui é meu amigo Mathy, nós somos um demônio e um tanuki.
- Oh! Isso é uma maravilha! Eu e minha família somos todos duendes.
Assim que ela disse isso, Mathy engasgou com o biscoito que estava mastigando. Zarah começou a dar tapinhas nas suas costas:
- O que foi cara?
Mathy conseguiu engolir, então disse:
- Er... É que eu queria ir ao banheiro...
- Tudo bem – Respondeu a criaturinha – Fica ali no final do corredor.
- Vem comigo Zarah?
- O que???
- Vem comigo, por favor cara!
- Tá bom... – Eles foram.
Chegando lá, Mathy espiou para ver se não tinha ninguém por perto que pudesse ouvir, então fechou a porta.
- O que foi agora Mathy?
- Viu! Eu te falei! Eles são duendes!
- Sim... Mas o que que tem? Isso não prova que papai Noel existe... E duendes eu já sabia que eram reais.
- Mas eles não são duendes comuns, são duendes de natal! Por isso que a casa deles é toda enfeitada, pode ser que eles conheçam papai Noel, Zarah! A gente precisa saber!
- Tá mas... Como você quer fazer isso? Você vai chegar e perguntar: “Oi, você conhece o papai Noel”?
- Que que tem?
- Isso é meio estranho, não acha?
- Mas a gente não vai saber se não tentar...
- Você é muito teimoso.
- Não sou não!
- É sim. Mas como eu já te conheço eu sei que você não vai desistir disso... Então está bem, a gente pergunta se eles conhecem papai Noel, se eles falarem que não você promete esquecer disso?
- Aham.
- Então tá bom, vamos lá.
Depois eles voltaram para a sala. Agora sentado ao lado da duendezinha havia outro duende, mas esse parecia ser homem. Ele disse:
- Vocês são os nossos vizinhos? É um prazer conhecer vocês!
- Oi... – Disse Zarah. Mathy começou a empurrá-lo, enquanto cochichava:
- Vai... Pergunta...
- Shhhh... Calma! – Fez Zarah. A duendezinha então perguntou:
- O que vocês estão cochichando?
- Er... É que... Meu amigo queria perguntar uma coisa pra vocês... Mas é algo meio idiota...
- Não tem problema! – Respondeu o duende – Podem perguntar o que quiser!
- Bom... É que... – Zarah começou a olhar pros lados, como se procurasse uma maneira de perguntar sem parecer idiota, então disse – Meu amigo ouviu essa história de duendes e natal... E ele queria saber se vocês não conhecem o papai Noel...
- O que??
- É... Eu sei que é idiota... Mas meu amigo é um bebezão e acredita em tudo que dizem pra ele.
- Hei!! – Fez Mathy
Os dois duendes se olharam, estavam um pouco esquisitos... Depois de alguns segundos em silêncio, o duende falou:
- Claro que não! Todo mundo sabe que essa coisa de papai Noel é lenda, hehe...
- Tá vendo Mathy? – Zarah olhou para Mathy, que fez aquela cara de chateado de novo. O duende se levantou do sofá e começou a caminhar para fora da sala dizendo:
- Bom... Eu tenho muitas coisas importantes pra fazer agora... Até depois, foi um prazer conhecer vocês! – Então saiu apressado. A duendezinha começou a se levantar também, enquanto levava o resto dos biscoitos para a cozinha e dizia:
- Eu vou guardar isso pra vocês... Vocês podem querer levar pros seus amigos, né? Esperem um segundinho. – Também apressadamente. Zarah e Mathy estranharam um pouco aquilo.
- Eles ficaram meio estranhos... – Mathy disse.
- É, mas eles não conhecem papai Noel. – Completou Zarah.
- Estão escondendo algo.
- Ainda não desistiu disso?
- Não.
- E o que você pretende... Hei!! Mathy?? – Quando se virou, Mathy já não estava mais ali. – Aiii... – Ele fez, após isso começou a procurá-lo.
Zarah caminhava pela casa, enquanto dizia baixinho:
- Mathy... Cadê você?
No meio do corredor escuro ele viu uma portinha que estava entreaberta e de lá do outro lado saia uma luz. Resolveu espiar.
Se aproximou lentamente da porta, colocando seu rosto, e percebeu que lá do outro lado estava Mathy. Ele entrou dizendo:
- Mathy! Não some assim sem me avisar. Você não pode ficar invadindo a casa dos outros, é falta de educação!
- Cara... Olha oque eu achei!
Zarah olhou na direção em que Mathy estava apontando. Lá estava uma espécie de animal, e atrás dele um grande objeto vermelho. Mathy disse:
- É uma daquelas vacas que puxam o trenó do papai Noel!
- É uma rena...
- É tudo a mesma coisa. – Depois de dizer isso, Mathy começou a entrar no objeto:
- E isso aqui o que é?
- Esse é o trenó... – Respondeu Zarah.
- Então eu tava certo!
- Só porque tem um trenó e uma rena não significa que o papai Noel existe... – Mathy olhou para Zarah – Tá bom... Essa história tá meio estranha mesmo... Acho que a gente devia tentar descobrir o que tá acontecendo.
- Isso! – Fez Mathy animado, em seguida ele começou a mexer no trenó – Como se pilota essa coisa?
- Hei, para de mexer aí!
- Eu não to fazendo nada, Zarah!
- Não fui eu que disse isso, cara... –Respondeu Zarah.
- Então quem...
- Fui eu! – Uma voz estranha interrompeu Mathy.
Os dois olharam para onde parecia que havia vindo a voz, de lá da frente do trenó. Eles se aproximaram da rena e ficaram observando.
- Er... – Fez Zarah, quando foi bruscamente interrompido:
- Sim, fui eu que falei. – Disse a rena.
- A vaca fala! – Math disse assustado.
- Eu sou uma rena, meu filho... RENA.
- Mas... Renas não costumam falar... – Zarah disse.
- Mas eu não sou uma rena comum. Eu sou uma rena mágica de natal.
- NATAL!! – Os olhinhos de Mathy brilharam.
- Como assim? – Perguntou Zarah confuso.
- Como assim como assim? Sou uma rena mágica que voa e puxa um trenó.
- Mas... Isso significa então que você conhece papai Noel?
- Não conheço ele pessoalmente... Eu não tive vocação pra ser uma daquelas renas SUPER IMPORTANTES que puxam o trenó do papai Noel... Mas eu já vi ele algumas vezes. Meu sonho sempre foi puxar seu trenó!
- .... – Zarah ficou parado, sem palavras. Mathy começou a pular de alegria enquanto dizia:
- VIU!! VIU!!!! TÁ VENDO, ZARAH? PAPAI NOEL EXISTE!! EU TAVA CERTO! VOCÊ TAVA ERRADO! PAPAI NOEL EXISTE!!!!!!!!!!!!
- É... – Zarah ainda estava petrificado.
- Hei rena... – Continuou Mathy – Você pode levar a gente pra ver papai Noel?
- Bom, poder eu posso... Mas não dá.
- Por quê?
- É que eu pertenço a essa família de duendes, não tenho permissão pra sair assim do nada.
- Bem... – Zarah entrou na conversa – Mas sabe... Se você levasse a gente pra lá... Um podia ajudar o outro, que tal?
- Como assim? – A rena perguntou.
- Ora.... Você leva eu e o Mathy pra ver o papai Noel... E chegando lá a gente conversa com ele, e podemos tentar ajudar você a realizar seu sonho.
- Vo... Vocês fariam mesmo isso por mim?
- Mas é claro!
- Bem.... Eu... – A rena começou a ficar animada – Não sei... É que é contra as regras... Não posso sair assim.
- Não esquenta... – Começou a desamarrar a Rena – Ninguém precisa ficar sabendo.
Mathy se animou. Zarah foi até o outro lado da sala, onde havia um tipo de porta de garagem e abriu. Depois ele olhou para fora, para ver se havia alguém por perto, então ele e Mathy começaram a puxar a rena e o trenó para o lado de fora.
Lá Mathy perguntou:
- Você sabe onde o papai Noel mora?
- Claro que sei! É onde eu morava antes de vir pra cá.
- Legal. E onde fica? – Perguntou Zarah.
- Fica no pólo norte.
- O QUE?? – Disse surpreso, ao que Mathy perguntou:
- Que foi, Zarah?
- Cara... Você sabe o que é o pólo norte?
- Bom... Na verdade não. O que é?
- É um lugar frio que só tem gelo! Eu sou um demônio e você é um tanuki, a gente ia congelar lá!
- A gente usa casaco!
- Ainda é muito pouco! A gente teria que se agasalhar muuuuito se não quisesse morrer. Acho melhor deixar isso pra lá, Mathy.
- Mas eu quero pedir um presente pro papai Noel! Isso não é justo!
- Eu sei! Eu também queria... Mas não sabia que ia ser tão complicado assim.
- Por favor?
- Nada disso.
- Por favooooooooooooooooooooooor...
- Mathy...
- Por favoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooor...
- Não faz isso...
- POOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRR FAVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO...
- Ma...
- OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRR...
Zarah cruzou os braços e ficou olhando para Mathy, que estava fazendo sua carinha de pidão, com as orelhinhas abaixadas e olhinhos de cãozinho. Ele então suspirou e disse:
- Ta bem... Mas a gente só vai ficar lá por uns 5 minutos, depois vamos embora.
- Ta legal! – Mathy respondeu animado.
- Então é melhor a gente voltar pra casa pra pegar mais roupas. Você espera aqui rena?
- Tudo bem. – Ela respondeu.
Eles caminharam de volta para a casa, no meio do caminho Mathy perguntou:
- A gente vai mesmo ajudar aquela rena?
- Não... – Zarah respondeu calmamente – Eu só falei isso pra ela concordar em levar a gente.
- Aahhh! Muito esperto!
- Ta bom... Agora vamos logo pegar nossos casacos, eu não to a fim de congelar.
Continua...
Nossa mor você tem um dom pra escrever esse tipo de texto, a pessoa lê bem a vontade do inicio ao fim, continua por favor aposto que todo mundo vai aprovar U3U ..Nos emocioni com sua história nessa época tao linda do ano, agora fique com palavras da rena:
ResponderExcluir-"Oi eu sou um rena mágicaaa, teu conto ta foda.. fui!"
Ass: Zara rsrs
SHUahshaSAHsuahsuash XD
Excluirtiamu mor :3
Nee Mathy-kun, eu adorei!
ResponderExcluirE teve umas partes que eu ri pra carambara(principalmente na hora que o Mathy diz "A vaca fala") adorei Mathy-kun, estou anciosa para a próxima parte ^^
Zarah, seu danado Não engane a Rena!
ResponderExcluirMó foda o conto!Ansioso pra proxima parte.
Tadinha da vaca '3'
ResponderExcluirVacas mágicas =D
ResponderExcluirnunca veremos os fim dessa história
ResponderExcluirR.I.P Math T_T
Gente, não quero estragar os sonhos de ninguém, mas vocês não vão poder saber como a história acaba...
ResponderExcluirPois o Math... morreu.
:'(
ExcluirDescanse em paz, Math. Sentiremos muito a sua falta.
ResponderExcluirO Mathy morreu de vdd?
ResponderExcluirE se for zoera, esse malditu esqueceu de colocar o pessoal do Regular Chat, tipo eu u_u
ResponderExcluir